quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Contexto imigratório e as cidades (1) ... prelúdio...


É na cidade de onde o imigrante sai e para lá é também para onde ele vai. Todos os processos de adaptação são vividos independentemente de uma política central, mas extremamente vulnerável a uma política local. De maneira bastante distinta, complexa, em cada cidade há uma relação com a imigração que produzirá consequências das mais diferentes ordens – políticas, sociais, econômicas, culturais, etc. Porém, as decisões acerca da imigração estão fortemente centralizadas e os governos locais não possuem maiores possibilidades de ação ainda que haja uma forte tendência de descentralização sobre a matéria.


Com uma atuação internacional desenvolvida de maneira estratégica o município pode enfrentar tais dificuldades, nem que seja tão somente para liderar um processo de mudança social no país ou na região. Uma vez que o governo local é e deve atuar como representante mais próximo dos interesses do cidadão perante o mundo, ele pode elaborar políticas sobre a realidade de origem global e assim responder com melhorias na qualidade de vida de seus cidadãos.


O governo local poderá se destacar enquanto peça central no processo de elaboração de políticas eficazes e eficientes de gestão do processo de diversificação da vida social de sua cidade. Tornar em seu Habitué o diálogo constante com a sociedade com canais de participação e relação cotidiana com a comunidade imigrante e associações e entidades ligadas a essas comunidades. Dessa maneira, favorece o município no enfrentamento de problemas relacionados à imigração na medida em que trocas e parcerias internacionais poderão propiciar boa qualidade de vida aos imigrantes e, de maneira direta e também indireta, à população como um todo.

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